06/10/22


Nos dias 18, 19 e 20 de agosto ocorreu a 11ª Edição do Seminário de Sistemas Agroflorestais de Tomé-Açu (SAFTA). O evento tratou do tema “Os sistemas agroflorestais e a bioeconomia na Amazônia: desafios e oportunidades”, e contou com a presença de órgãos nacionais e internacionais ligados a agricultura e meio ambiente.

Dentre os diversos debates, a apresentação do Fundo Vale, feita pela Engenheira Agrônoma Bia Marchiori, reuniu os resultados e os próximos passos da Meta Florestal 2030 da Vale. Além disso, foi compartilhada também e a estratégia para atingir esse desafio com base nos investimentos em negócios de impacto socioambiental. Um dos negócios que pode apoiar esta meta é a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA), pré-selecionada no Mapeamento de Negócios Agroflorestais, que apoia seus cooperados na prática do SAFTA em suas propriedades agrícolas e contribuir para a redução dos desmatamentos da floresta primária.

“Além de conhecer de perto toda experiência da CAMTA, o trabalho de diversas organizações públicos e privadas e conversar sobre possíveis sinergias com diferentes parceiros, também tive a oportunidade de apresentar um pouco dos resultados e próximos passos da Meta Florestal de recuperação assumida pela Vale e a estratégia do Fundo Vale para o atingir este desafio baseado em investimento em negócios de impacto socioambiental positivo”,

Bia Marchiori, ENGENHEIRA AGRÔNOMA.


O desenvolvimento do Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu teve início na década de 70 por meio do consórcio de diferentes culturas agrícolas, frutíferas e florestais nas áreas onde predominava a monocultura decadente da pimenta-do-reino.

– A experiência da CAMTA é referência quando se trata de sistemas agroflorestais. Além da possibilidade de ter eles como parceiros no pipeline da Meta Florestal, toda expertise deles dentro do tema é muito importante para compartilharmos com os negócios que já apoiamos e também no fortalecimento da cadeia de SAFs que pretendemos apoiar ao longo dos anos. Para nós essa troca com quem tem a visão prática e do dia a dia do agricultor é super rica e de muito aprendizado – completa Marchiori.