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Foram duas semanas vibrantes e intensas. Do território da ONU, saíram avanços importantes, porém ainda aquém da urgência que a crise climática exige. Houve progresso em metas de redução de emissões e financiamento climático, mas a implementação continua sendo um desafio.
Belém proporcionou a milhares de pessoas de 195 países um ambiente acolhedor e, ao mesmo tempo, evidenciou a importância de conectar as decisões globais às realidades locais. Manifestações populares reforçaram a demanda por justiça climática. E foi no calor do território paraense que mostramos ao mundo nosso amor pela vida e pela natureza, assim como nossa alegria e capacidade de cooperação.
Mais de 150 espaços receberam eventos paralelos, reunindo centenas de organizações da sociedade civil, comunidades e empresas em debates produtivos. Estivemos presentes em diversos encontros, trocando experiências, articulando conexões e nos reunindo com parceiros atuais e futuros.
Em todas as oportunidades, defendemos nossa visão de colaboração: não basta ampliar recursos privados; é preciso qualificar a forma de investir em negócios de impacto, apoiar organizações locais, fortalecer a ciência e a inovação, respeitar e incluir saberes tradicionais de forma justa, apostar em modelos de financiamento inovadores aportando capital filantrópico, catalítico e paciente. Para desafios complexos, diversidade nas estratégias, como a própria floresta nos ensina por meio de sua rica e conectada biodiversidade, garantindo ecossistemas resilientes.
Os conteúdos que trazemos nesta edição especial COP30 mostram que ainda dá tempo de corrigir rotas e escalar o que já está funcionando.
Boa leitura! Patrícia Daros, diretora do Fundo Vale |
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Meta Florestal 2030 da Vale e Sistemas Agroflorestais
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Painéis mostram os avanços do compromisso voluntário da Vale e os SAFs no enfrentamento das mudanças climáticas |
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Bioeconomia do Conhecimento
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ICC Brasil conduz debate sobre o segmento da bioeconomia que integra CT&I à sabedoria dos povos tradicionais |
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Fundo Vale debate capital que alavanca impacto em evento paralelo à COP que reuniu mais de 400 pessoas em Belém |
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Instrumento Financeiro para Justiça Climática
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Com apoio de instituições como Fundo Vale, o mecanismo direciona recursos para negócios de base comunitária na floresta |
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Fundo Vale debate caminhos financeiros para ampliar negócios de impacto socioambiental na Amazônia |
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Fundação CERTI e parceiros apresentam avanços, desafios e histórias que moldam um novo cenário de inovação na Amazônia |
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Bioeconomia com foco em pessoas
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Painel reuniu visões da ciência, governo, setor privado e empreendedores sobre caminhos para quem está na base das cadeias produtivas |
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A COP30 em Belém foi marcada pela grande diversidade de vozes na busca por soluções para a crise climática. Destacamos três depoimentos – captados em momentos distintos – que mostram perspectivas complementares.
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“O setor privado teve uma atuação muito objetiva e pragmática na COP30. Em primeiro lugar, ao reforçar o papel do setor nessa discussão. Em segundo lugar, por estarmos conectados ao espírito de mutirão, trazendo soluções concretas que já vêm sendo implementadas e que são escaláveis, simplificáveis e replicáveis. “
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Coordenador de Advocacy da COJOVEM – Cooperação da Juventude Amazônida para o Desenvolvimento Sustentável
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“Acreditamos no multissetorialismo. Nos reunimos com governos, setor privado, sociedade civil e juventudes para discutir e construir ações efetivas, com foco em direitos socioambientais, orçamento e institucionalização de leis voltadas aos jovens. A juventude é o futuro feito no agora, e a nossa participação na agenda climática busca garantir que esse futuro se traduza em decisões reais no presente.”
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Economista ribeirinha, Mestra em Desenvolvimento Regional (IEB) e membro do Círculo de Conhecimento do Saberes Sociobio |
“A interação entre universidade e populações tradicionais valoriza o nosso conhecimento e fortalece as instituições acadêmicas. Vejo um grande potencial para criar e aplicar tecnologias sociais que facilitem a vida das comunidades e dos empreendimentos sustentáveis coletivos. Assim, contribuímos de forma direta para o que o professor Carlos Nobre sempre alerta: evitar que a Amazônia atinja o ponto de não retorno.”
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Aysú: os sentidos da origem
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Essa dica é para ver, ouvir, provar e sentir. Até o dia 23 de dezembro, no Armazém 5 do Porto Futuro II, em Belém, a exposição Aysú leva o público a percorrer salas temáticas que ativam visão, olfato, tato e paladar, em contato com ingredientes, histórias e saberes que revelam a força da bioeconomia amazônica. Patrocinada pelo Fundo Vale e aberta durante a COP30, a exposição é do Instituto Paulo Martins em parceria com a produtora Origem Justa.
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Lançada em espaços emblemáticos da COP30 – como a Green Zone, Parque da Bioeconomia, Casa da Biodiversidade e Clima e Museu Emílio Goeldi -, a coletânea “Saberes Sociobio: Diálogos Intersaberes para Sociobioeconomias Inovadoras na Amazônia” reúne 17 autores de diferentes territórios e contextos acadêmicos.
A iniciativa conta com Carlos Nobre na direção estratégica e é composta por um resumo executivo e 4 cadernos de leitura leve e bem ilustrada. Os conteúdos trazem questões essenciais, como financiamento, justiça climática, intersaberes, ciências ancestrais e acadêmicas. Márcia Soares (Fundo Vale), participou do Círculo Consultivo ao lado de cientistas e lideranças originários de comunidades tradicionais.
Imperdível! |
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