11/07/23

O futuro do mundo está ligado ao futuro da Amazônia. Pensando nisso, a Conferência Pan-Amazônica de Bioeconomia, que aconteceu durante os dias 21 e 22 de junho, reuniu mais de 300 líderes e especialistas para debater ideias e explorar soluções viáveis que priorizem a preservação e o uso sustentável dos recursos da Amazônia. 
 
O encontro, facilitado foi por mais de vinte organizações envolvidas com o desenvolvimento sustentável da região, e contou com representantes dos nove países amazônicos, incluindo líderes de diferentes níveis de governo, povos indígenas, academia, empresas, finanças, ONGs, empresas locais, coletivos e movimentos sociais. Entre eles, Patrícia Daros, diretora de Soluções Baseadas na Natureza da Vale, Márcia Soares, líder de Parcerias & Redes do Fundo Vale, e Camila Maia, analista de Sustentabilidade do Fundo Vale, que compuseram as mesas de trabalho de legalidade e cadeias de fornecimento; financiamento misto, e construção de rede para a bioeconomia. 

Foto: Marcos Barbosa/ Agência Belém

Diante de tantos assuntos, os negócios indígenas e a importância de financiamentos para apoiar um modelo de bioeconomia sustentável se sobressaíram. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, “o encontro foi uma resposta à necessidade urgente de uma ação transformadora para abordar a perda de biodiversidade, as mudanças climáticas e a marginalização dos povos indígenas e tradicionais da Amazônia”. 
 
Um dos principais resultados da Conferência foi a elaboração de um documento de propostas conjuntas apontando as prioridades e recomendações cruciais para dar escala à bioeconomia a nível pan-amazônico. Essas recomendações serão direcionadas aos chefes de estado dos nove países amazônicos durante a Cúpula da Amazônia, prevista para agosto de 2023, buscando estabelecer um pacto regional que busque fortalecer estratégias para evitar o ponto de degradação irreversível do bioma amazônico.