05/07/24

Conheça o impacto socioambiental positivo gerado pela Fazenda Pacajá, que está gerando créditos de carbono florestal para a Vale  

Foto: Algar Farming  

O impacto social positivo é um dos critérios essenciais nas certificações de projetos de   carbono florestais, garantindo que os projetos não apenas contribuam para a mitigação das mudanças climáticas, mas também promovam o desenvolvimento sustentável local. As certificações exigem que os projetos demonstrem um compromisso claro com o bem-estar das comunidades vizinhas, que contemplem a distribuição de benefícios e garantam o respeito aos direitos humanos e territoriais 

Essa é uma das premissas do projeto de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal (REDD+) da Algar Farming, empresa do Grupo Algar, realizado na Fazenda Pacajá, no norte do estado do Pará. A iniciativa integra a estratégia da Meta Florestal Voluntária 2030 da Vale – que prevê conservar 400 mil hectares de floresta e recuperar outros 100 mil até 2030.  

O projeto de REDD+ da Algar Farming possui dupla certificação – VCS (Verified Carbon Standard, padrão de qualidade mais utilizado para contabilização de carbono e um dos mais confiáveis no mercado voluntário) e Social Carbon (padrão de avaliação e monitoramento de co-benefícios, aplicado em conjunto com padrões de contabilidade de carbono). 

Foto: Agência Barreto  

A escolha da Algar Farming, por meio da Fazenda Pacajá, foi baseada em um levantamento realizado pelo Fundo Vale, que analisou 60 projetos potenciais para a compra de créditos de carbono. Destes, cinco foram selecionados para uma avaliação mais detalhada. O projeto da Fazenda Pacajá foi escolhido justamente devido aos seus impactos socioambientais positivos gerados e pela perspectiva de longo prazo para o território. 

“O Fundo Vale busca o que chamamos de carbono de impacto, que vai além de evitar ou remover gases de efeito estufa (GEE), incorporando o resultado de um investimento que catalisa o desenvolvimento socioeconômico e ambiental local e visa a geração e distribuição de benefícios de forma equitativa, igualitária e justa”,  
explica Helio Laubenheimer, especialista em Carbono do Fundo Vale.  

Além de contribuir para o uso sustentável da floresta para mantê-la em pé, o projeto de REDD+ da Algar Farming desenvolve ações socioambientais com cinco comunidades do território com o objetivo de gerar renda e melhorar a qualidade da alimentação dos moradores por meio da doação de insumos para qualificar atividades de piscicultura, avicultura e plantio de hortaliças.  

“Um dos nossos principais focos de atuação é a educação. Mantemos duas bibliotecas na floresta e em uma delas oferecemos programas de alfabetização e de educação digital, que viabilizamos com doações de computadores e instalação de internet. Além disso, promovemos ações sociais em parceria com órgãos públicos para a realização de atendimentos de saúde, cidadania e educação ambiental, beneficiando 13 comunidades”, conta Luciana di Paula, Gerente Executiva de Florestas da Algar Farming.  

A iniciativa também promove geração de renda por meio de um programa de artesanato com resíduos de uma fábrica de móveis realizado em parceria com o designer Erico Gondin. “Essa é uma outra parte do nosso programa de impacto socioambiental, que tem a proposta de gerar empoderamento feminino para que as mulheres das comunidades tenham liberdade de escolha, crescimento pessoal e profissional”, destaca Luciana.