Já são mais de 133 mil pessoas beneficiadas pelo projeto financiado pelo Fundo Vale

Fazer chegar a internet às comunidades localizadas em áreas remotas da Amazônia é um verdadeiro desafio, mas não é um feito impossível. Prova disso é que, em apenas dois anos de existência, o projeto Conexão Povos da Floresta alcançou a marca de 1,5 mil comunidades indígenas, quilombolas, extrativistas e ribeirinhas conectadas na região amazônica.
A mais recente instalação do kit de conexão de internet banda larga via satélite chegou, no último dia 6 de março, na comunidade São Francisco do Castanhal, localizada na Reserva Extrativista (Resex) do Baixo Rio Branco Jauaperi. O objetivo do programa é conectar em rede, por meio da internet banda larga, mais de 5 mil comunidades em territórios protegidos da Amazônia Legal.
“Estamos muito satisfeitos e motivados com os resultados conseguidos até o momento. Conectar essas comunidades, na verdade, é mudar a qualidade de vida de seus moradores”, ressalta Márcia Soares, gerente de Amazônia e Parcerias do Fundo Vale. No total, já são mais de 27 mil usuários cadastrados e uma população diretamente beneficiada de cerca de 133 mil pessoas.
A iniciativa em rede é liderada pelas organizações de base Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), com apoio do Fundo Vale.